HISTÓRIA DA VELA E OS
EFEITOS COLATERAIS PARA A SAÚDE
O conhecimento sobre a
existência das primeiras velas remonta a 50 000 a. C.. Eram
utilizadas como fonte de Luz e feitas a partir de gordura de origem
animal e de fibras vegetais e colocadas a arder dentro de pratos. Na
Idade Medieval, no mundo herdeiro da cultura greco-românica, com a
Institucionalização do culto cristão, adquiriram um carácter
comercial e começaram a ser manufaturadas para venda para as
Igrejas. Nessa altura continuavam a ser feitas de gordura animal e de
cera. A grande transformação no fabrico e utilização de velas
começou, após a Revolução industrial, com a introdução da
iluminação a gás no século XIX, as velas perdem a sua função
como meio de iluminação e adquirem uma vertente apenas decorativa e
cultual que começa a ser explorada pelos produtores e, agora, de
forma cada vez mais massificada, negociantes da indústria das velas.
A descoberta do petróleo,
em 1830, permite descobrir meios mais baratos e rápidos para a
produção de velas em massa, iniciando um ciclo de produção
poluente e inconsequente, desvinculada de valores éticos e
ambientais, transversal e presente em quase todos os sectores de
produção industrial. Após a Segunda Guerra Mundial são
introduzidas essências que permitem neutralizar o cheiro do tabaco
ou até repelir insetos, mas que, no entanto, aumentam os níveis de
toxidade e emitem para ao ar gazes ainda mais nocivos (álcoois e
terpenos) para a saúde, assimiláveis através do sistema
respiratório.
Um estado emergente de mudança e uma
condição ambiental e social herdada da Modernidade, e ainda
cimentada nos nossos dias, fruto da imaturidade, impulsividade e
ingenuidade dos homens, liderantes do mundo e dos negócios, na sua
busca equivocada pela sua felicidade.
Informação baseada num Estudo da Universidade do Porto